
MAIS UM BENEFÍCIO
REDD+ pode diminuir taxa de extinção da biodiversidade
Novo estudo científico realizado pela ONG CI revela que, com apoio financeiro adequado, em cinco anos os mecanismos de REDD+ podem ajudar na redução de até 82% da taxa global de perda de biodiversidade.
Mônica Nunes/Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável - 01/12/2010
Planeta Sustentável - 01/12/2010
Os mecanismos de REDD+ – que basicamente visam a redução de emissões por desmatamento e degradação e, consequentemente, a proteção das florestas – podem ajudar a resolver dois dos grandes desafios da humanidade: as mudanças climáticas e, também, a perda de biodiversidade.
A conclusão é do estudo científico “Co-benefícios para a Biodiversidade na redução de emissões provenientes de desmatamento abaixo dos níveis de referência alternativos e níveis de financiamento”, realizado por pesquisadores da ONG CI – Conservação Internacional, que analisou o caso de 85 países que possuem grandes taxas de desmatamento.
A pesquisa mostrou o óbvio: as ações de REDD+ diminuem substancialmente a taxa de desmatamento dos países onde são aplicadas, contribuindo para a redução de emissões e, consequentemente, para o combate às mudanças climáticas. Mas, além disso, apresentou uma grande novidade: se forem financiados adequadamente, os mecanismos de REDD+ podem ajudar a reduzir em até 82% a taxa global de perda de biodiversidade, ajudando a salvar milhares de espécies que, hoje, estão em extinção.
Tudo depende do montante financeiro destinado à atividade. De acordo com as simulações da pesquisa, se as ações de REDD+ forem aplicadas durante cinco anos com um financiamento:
– mínimo, de US$ 5 a 6 bilhões/ano, podem reduzir a taxa global de perda de biodiversidade em até 49%;
– parcial, de US$ 14 a 15 bilhões/ano, podem contribuir para a salvação de 71% a 74% das espécies de todo o mundo que, hoje, estão ameaçadas e
– total, de US$ 28 a 31 bilhões/ano, podem reduzir em até 82% a taxa global de perda de biodiversidade.
A explicação para as conclusões do estudo é simples: grande parte das espécies endêmicas – isto é, que são encontradas, apenas, em uma região do planeta – vivem nos países que abrigam florestas tropicais. Sendo assim, se essas nações aplicarem, de forma eficiente, mecanismos de REDD+, essas espécies estarão protegidas, já que a maioria delas está ameaçada por conta da perda de seu habitat natural, devido ao desmatamento e degradação florestal.
Com a divulgação do estudo, a CI pretende dar aos participantes da COP16, que acontece em Cancún até 10 de dezembro, mais um motivo para a regulamentação dos mecanismos de REDD+ até o final da Conferência.
A conclusão é do estudo científico “Co-benefícios para a Biodiversidade na redução de emissões provenientes de desmatamento abaixo dos níveis de referência alternativos e níveis de financiamento”, realizado por pesquisadores da ONG CI – Conservação Internacional, que analisou o caso de 85 países que possuem grandes taxas de desmatamento.
A pesquisa mostrou o óbvio: as ações de REDD+ diminuem substancialmente a taxa de desmatamento dos países onde são aplicadas, contribuindo para a redução de emissões e, consequentemente, para o combate às mudanças climáticas. Mas, além disso, apresentou uma grande novidade: se forem financiados adequadamente, os mecanismos de REDD+ podem ajudar a reduzir em até 82% a taxa global de perda de biodiversidade, ajudando a salvar milhares de espécies que, hoje, estão em extinção.
Tudo depende do montante financeiro destinado à atividade. De acordo com as simulações da pesquisa, se as ações de REDD+ forem aplicadas durante cinco anos com um financiamento:
– mínimo, de US$ 5 a 6 bilhões/ano, podem reduzir a taxa global de perda de biodiversidade em até 49%;
– parcial, de US$ 14 a 15 bilhões/ano, podem contribuir para a salvação de 71% a 74% das espécies de todo o mundo que, hoje, estão ameaçadas e
– total, de US$ 28 a 31 bilhões/ano, podem reduzir em até 82% a taxa global de perda de biodiversidade.
A explicação para as conclusões do estudo é simples: grande parte das espécies endêmicas – isto é, que são encontradas, apenas, em uma região do planeta – vivem nos países que abrigam florestas tropicais. Sendo assim, se essas nações aplicarem, de forma eficiente, mecanismos de REDD+, essas espécies estarão protegidas, já que a maioria delas está ameaçada por conta da perda de seu habitat natural, devido ao desmatamento e degradação florestal.
Com a divulgação do estudo, a CI pretende dar aos participantes da COP16, que acontece em Cancún até 10 de dezembro, mais um motivo para a regulamentação dos mecanismos de REDD+ até o final da Conferência.
ANTES DE IMPRIMIR, PENSE NO PLANETA!
Amanhã teremos a 1° reportagem do tópico LIXO, que terá como tema:
INOVAÇÃO: O produto que veio do lixo.
Não perca esta 1° reportagem do tópico LIXO, ela vai estar no blog amanhã dia 11/02/2011. Até mais.
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